Arquivo de ‘vídeos’ Categoria
A volta dos quelónios
Episódio 3, “Pele Verde, Documentários de Jorge Bodanzky
Tucunaré, peixe tolo
Episódio 2, série de documentários Jorge Bodanzky, “Pele Verde”
Cinema invade selva
Episódio número 1 da série de Documentários de Jorge Bondanzky, “Pele Verde”, no interior da Amazónia
Imagens da Amazónia
Imagens da Amazónia, com o cineasta Jorge Bondanzky, durante as oficinas de video aos alunos do Curso de Licenciatura para Professores Indígenas do Alto Solimões.
Trabalho Escravo
Libertação de escravos na fazenda Cabaceiras, em Marabá, no Pará. Vivem em condições miseráveis, dormem e tomam banho com os animais, comem ração estragada, bebem água contaminada, estão presos, não recebem salário porque estão sempre “em dívida” para com o “dono”.
Esta é uma dura realidade que ainda sai das entranhas de vários estados do Brasil. Na Amazónia, “terra sem lei” – que já ouvimos da boca de várias pessoas daqui, essa é ainda uma prática quotidiana. Só esta semana o Ministério do Trabalho libertou 11, numa fazenda dos arredores de Marabá.
O site “Repórter Brasil” tem feito um exemplar trabalho de investigação jornalística sobre esses e outros temas que contaminam e aprisionam a Amazónia.
De olho na Amazónia
Imagens pela TV, Navegar Amazónia. Documentário realizado durante uma expedição do Projeto Parcelas Permanentes pelo Rio Solimões, à procura de novos medicamentos, com o médico Drauzio Varella a bordo.
Amazónia profunda, por Jorge Bodanzky
“No meio do rio, entre as árvores”, longa-metragem de Jorge Bodanzky. 50 horas editadas de cenas de viagens pela Amazónia profunda, registadas por Bodanzky e equipa durante vários anos, a bordo do projecto “TV, Navegar Amazónia”.
“Iracema, uma transa Amazônica”
Foi também por este filme que a curiosidade de saber que Amazónia é esta se foi aguçando. Depois conheci o Jorge Bodanzky (realizador do filme) e a Márcia Bodanzky que além das descrições e das histórias sobre a Amazónia que galgaram, também com o projecto “TV Navegar Amazónia”, desafiaram-me a esquecer os vícios do olhar urbano para ver mais perto. Algo tão óbvio, mas um exercício lento e difícil. Ainda estou a processar em câmara lenta.
Este filme, “Iracema, uma transa amazónica” (o trocadilho propositado refere-se ao movimento de prostitutas, camionistas e o logro em que se tornou a estrada Transamazónica) foi rodado em 1976, em plena ditadura brasileira, a convite de uma cadeia de televisão alemã, sobre o impacto dessa “castradora” Transamazónica – Belém-Brasília: os problemas de desmatamento, grilagem de terras, prostituição infantil, exploração sexual, miséria, descaso, corrupção. Bodanzky, junto com Orlando Senna, filmou com um elenco reduzido uma espécie de “doc-ficção” – de improviso – em poucas semanas, trilhando desde Belém a estrada que rasga parte da Amazónia brasileira.
O filme só passou no circuito comercial, no Brasil, em 1981, já que na época foi censurado pelo regime, por ser contra a propaganda oficial da importância da Transamazónica. Hoje, “Iracema” é considerado um filme de culto do cinema documental. E, bem vistas as coisas: muito pouco mudou desde então.
